Era uma vez um tasqueiro que comprou um popó novo. Como o tasqueiro estava farto de andar a limpar balcões, decidiu tornar-se Corredor Profissional de Corridas Ilegais. Muito motivado por essa chaga mundial que afecta a cabeça dos jovens de todo o mundo chamada “video-jogos”, e agarrando no exemplo dos títulos “Need For Speed – Most Wanted” e “Need for Speed – Carbon”, desatou a quitar a sua bomba com tudo quanto era material por forma a permitir que o seu “bichinho” batesse tudo quanto era records de velocidade em estradas públicas.
Numa passeata a mostrar o seu automobile à rapaziada, encontra um gajo com um gato no banco do pendura. O manfio, mafioso dos sete costados, propõem-lhe que se junte a ele e a mais uma malta sua conhecida para uma corridinha assim de coisa pouca: 10.000 euros! O tasqueiro aceita e lá segue atrás do máfias.
Chegam então à Radial de Benfica. Estavam lá, além deles os dois, um xeque àrabe com um carro exótico italiano bem vermelho cuja marca começava por F e acabava em Errari, e uma gaja num chaço qualquer… mas todo chungado, diga-se. Aquilo até era provável que andasse qualquer coisa. Lá acordaram correr numa de tentar ver quem chegava primeiro ao fim da Radial.
Metem-se no carro, esperam no semáforo de Alfragide, quando abre ALA QUE SE FAZ TARDE!!! O tascas só não carregou mais no acelerador ao longo daqueles curtos quilómetros porque o asfalto estava logo abaixo. Os quatro carros voaram por alí fora.
No fim, estava a bófia! OPS!... Deu barraca! Um joelho vestido de azul mandou os 4 parar, pediu-lhes documentos, olhou para os carros, fez-lhes perguntas e disse: “Parabéns! O dono deste carro bateu o record de velocidade registado pelo radar aqui da Radial! O anterior era de 218 km/h e você atingiu os 223 km/h! Deve estar muito orgulhoso!”
O taberneiro deu pulos de contente. Granda sorte! Os radares ainda só estão em testes, não podem ser usados como método de multa, mas a fama fica: em Janeiro de 2007, o record de velocidade atingida na cidade de Lisboa era sua. E de tão contente, deu um pontapé numa pedra que acertou em cheio no joelho e abriu-o ao meio!
FIM!
PS: Esta história é pura ficção. Nem um joelho (quanto mais meio) pode ser polícia, nem um árabe anda de Ferrari em Lisboa, nem uma gaja tem um chaço a andar bem e muito menos um tasqueiro iria abandonar o balcão da sua tasca. Quanto às velocidades anunciadas, sairam hoje no jornal METRO. Essas sim são realidade… Ah, bem como o facto de ter sido na Radial de Benfica. Só para acrescentar que já na 2ª Circular, no Eixo Norte-Sul e na Av. Gago Coutinho se apanhou velocidades acima dos 200… e não foi uma ou duas vezes...
4 comentários:
É que só para começar tá, a gaja tá, ia de hayabusa tá!! E assim que enrolou punho os erraris e afins nunca mais lhe viram o cu!!
E ainda bem! Pois é por causa dos cús que acontecem 80% dos acidentes! "Ena ganda cu!" PAM!!!!!
hayaBUSa é autocarro em japa?
NÃO!! É um falcão!!
:D
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