16 de julho de 2007

A VOLTA AO MUNDO EM DUAS SEMANAS!

Eis o canastrão mais bonito e desejado de um Pentagamia ávido de histórias e verborreias de se lhe tirar o chapéu ou virar o barco. Duas semanas por fora que serviram para uma viagem à volta do mundo nos maiores dos confortos.

Tudo começou com uma ida ao Canadá com uns amigos, com vista a participar num torneiozinho de futebol. Começou logo mal, pois disseram-nos "ah e tal porque são muito velhos!"... Velhos??? 30 anos velhos??? "Ah, pois, e coiso, e não sei quê, porque é só sub-20!" As merdas que inventam para não deixar um gajo dar uns toques na borracha! Diziam que estavam esgotadas as vagas e pronto, ora essa! Bom, lá dissemos que vinhamos de Portugal, mas eles disseram que nada feito e que o José Couceiro já havia inscrito a equipa dele, do filho dele, do sobrinho, do afilhado, do filho do vizinho e os respectivos amigos dos miúdos. Bom, aproveitámos então a viagem para ir conhecer Toronto e Edmonton, pois ambas as cidades tinham um Festival de Comédia Desportiva. Foi espectacular! Os cartoons eram fraquinhos mas as exibições dos putos charilas do Couceiro foram de chorar a rir. O Zéquinha então, no final do espectáculo, teve o momento do festival, pois nem o Fábio Coentrão aguentou e escangalhou-se a rir quando o Zéquinha rouba um cartão vermelho a um árbitro e depois chora porque o árbitro não o deixou ficar com ele...



Depois de uma boa risada no Canadá, voltámos para Portugal a fazer a festa pois haviamos sido a única equipa portuguesa do torneio que não perdeu mais jogos do que aqueles que ganhou. Os outros não gostaram, não percebo porquê. Entretanto, fuipassear por terras da Invícta e descobrir que o símbolo da Sandeman, afinal, não é o Zorro! Fiquei triste. Esse simbolo nacional da justiça e da luta dos oprimidos e fracos contra o regime capitalista e manipulador dos senhores da terra afinal não passa de um estudante português vendido aos espanhóis, pois apesar da capa de estudante, em vêz de usar um barrete de campino usa um sombrero espanhol! Vergonhoso! Mas a minha carne é fraca e como tal, lá tive de mamar vinho do Porto à conta...



Depois disto, fui ver as corridas do Circúito da Boavista! Os carros a passar, o cagaçal dos escapes abertos, a emoção das corridas em que andam todos juntinhos mas ninguém consegue ultrapassar, a chinfrineira da chapa a encaracolar quando o primeiro do "comboínho" bate e os outros se espetam todos atrás! Mas não foi por isso que eu lá fui. Fui sim, como bom e orgulhoso patriota, ver o lançamento mundial do novo grande carro 100% português, um maquinão com 400 cv e que alcança mais de 300 km/h, custando a módica quantia de 200.000 euros! É ele o Vinci GT, um carro montado todo ele à mão e com espectativa de uma produção de 100 unidades/ano. E lá estava eu, a bater palminhas. Só que fiquei muito triste quando anunciaram que afinal o Vinci GT não ia ser apresentado porque... não pegava! Ainda perguntei se queriam ajuda para o pôr a pegar de empurrão, mas os mecânicos, estranhamente, disseram que não, que o patrão não deixava qualquer um pôr-lhe a mão em cima! Aí duvidei: falavam eles do carro (compreensível) ou do patrão (além de estúpido, incompetente e ofensivo, era um comentário pouco abinatório para o Sr. Miguel Rodrigues e para o seu bigodinho à chuleco bailarino de tango).



Por fim, voltei para a Capital. O quê? Não foi uma volta ao mundo? Em duas semanas queriam o quê, uma exursão às 7 Novas Maravilhas do Mundo? Voltámos do Canadá via Banguecoque e já foi muito bom! Se querem uma descrição mais pormenorizada, paguem-me a viagem. Tenho dito!

1 comentário:

Angel disse...

Foda-se. Se soubesse que passavas por Banguecoque, tinha-te pedido para me trazeres um relógio D&G lá da zona. Fazem um figurão e custa menos que um chachorro quente.