7 de fevereiro de 2008

O DIA EM QUE O ÁRABE SE CALOU...

A nossa história passa-se em Espanha...



Era uma vez uma Gaja. Como Gaja que se preze, sonhava desde pequena em ser salva por um príncipe encantado num corcel branco como a cal e ser levada ao altar numa catedral linda de morrer e viver feliz para sempre à custa dos rendimentos.



No entanto, o melhor que conseguiu foi casar-se com um Mafioso de terceira que adora gatos num registo civil a caír de podre e viver em constante depressão com o mísero salário de empregada duma taberna.



Não chegava ter que aturar a má-criação dos clientes do costume (ou antes DO cliente, um Anão bêbado côxo, devido a ter só Meio Joelho), ainda tinha de suportar o Tasqueiro carroceiro com cheiro crónico a vinho e os avanços incessantes de carís sexual da parte dos empresários da cidade.

Um dia, vindo do nada, apareceu um Árabe. No seu cavalo preto, com uma imensa e reluzente semitara e um enorme turbante vermelho que lhe dava um ar de "lampadinha", o homem do deserto desceu à terra dos mortais, pisando o pó que os miseráveis pisam dia após dia, e dirigiu-se para a taberna, sob o olhar de todos os habitantes, Gaja incluída.



É então que, chegado ao balcão, ele pede delicadamente: "Por favôr, um chá de menta!" O Tasqueiro, aparvalhado com o ar solene de tão exótica personagem, logo tratou de aquecer a água. O homem então dirige-se à Gaja, agarra-lhe na mão, ajoelha-se e começa a dissertar as mais bonitas palavras que ela havia ouvido até hoje:

"Leve como o vento que espalha a luz da madrugada,
Teus cabelos são latão que enganam o mais tonto dos tolos,
Levando à loucura as pêgas que esvoaçam, negras na escuridão da noite,
Como se nada mais tivessem para comer senão bolos.

Esguio como uma duna é o corpo onde vives e bamboleias pelos caminhos,
Pisando pé ante pé todos os bichinhos nojentos que empestam a floresta,
Numa matança digna de Alexandre, O Grande e seus Alexandrinhos,
Encarniçando ainda mais o barro que se agarra a tí dos pés até à testa.

Lin..."

É então que a Gaja, visivelmente emocionada, grita:

"HOMBRE, PORQUE NO TE CALLAS?!"

Desde aí, o árabe nunca mais falou e a gaja ficou para sempre na Tasca a lavar o chão que até se lixou.

FIM

6 comentários:

Angel disse...

Essa gaja era burra não era???

FODA-SE!!!

Strik3r disse...

Era loira, com os cabelos de uma côr que "pareciam latão"...

Angel disse...

Tintas da treta!

iksykovfed disse...

acobreados de pistachio

tavguinu disse...

LOOOOOOOOOOOOOOL

Anónimo disse...

Tem gaijos que desistem por uma coisita de nada!