A nossa história passa-se em Espanha...
Era uma vez uma Gaja. Como Gaja que se preze, sonhava desde pequena em ser salva por um príncipe encantado num corcel branco como a cal e ser levada ao altar numa catedral linda de morrer e viver feliz para sempre à custa dos rendimentos.
No entanto, o melhor que conseguiu foi casar-se com um Mafioso de terceira que adora gatos num registo civil a caír de podre e viver em constante depressão com o mísero salário de empregada duma taberna.
Não chegava ter que aturar a má-criação dos clientes do costume (ou antes DO cliente, um Anão bêbado côxo, devido a ter só Meio Joelho), ainda tinha de suportar o Tasqueiro carroceiro com cheiro crónico a vinho e os avanços incessantes de carís sexual da parte dos empresários da cidade.
Um dia, vindo do nada, apareceu um Árabe. No seu cavalo preto, com uma imensa e reluzente semitara e um enorme turbante vermelho que lhe dava um ar de "lampadinha", o homem do deserto desceu à terra dos mortais, pisando o pó que os miseráveis pisam dia após dia, e dirigiu-se para a taberna, sob o olhar de todos os habitantes, Gaja incluída.
É então que, chegado ao balcão, ele pede delicadamente: "Por favôr, um chá de menta!" O Tasqueiro, aparvalhado com o ar solene de tão exótica personagem, logo tratou de aquecer a água. O homem então dirige-se à Gaja, agarra-lhe na mão, ajoelha-se e começa a dissertar as mais bonitas palavras que ela havia ouvido até hoje:
"Leve como o vento que espalha a luz da madrugada,
Teus cabelos são latão que enganam o mais tonto dos tolos,
Levando à loucura as pêgas que esvoaçam, negras na escuridão da noite,
Como se nada mais tivessem para comer senão bolos.
Esguio como uma duna é o corpo onde vives e bamboleias pelos caminhos,
Pisando pé ante pé todos os bichinhos nojentos que empestam a floresta,
Numa matança digna de Alexandre, O Grande e seus Alexandrinhos,
Encarniçando ainda mais o barro que se agarra a tí dos pés até à testa.
Lin..."
É então que a Gaja, visivelmente emocionada, grita:
"HOMBRE, PORQUE NO TE CALLAS?!"
Desde aí, o árabe nunca mais falou e a gaja ficou para sempre na Tasca a lavar o chão que até se lixou.
FIM
6 comentários:
Essa gaja era burra não era???
FODA-SE!!!
Era loira, com os cabelos de uma côr que "pareciam latão"...
Tintas da treta!
acobreados de pistachio
LOOOOOOOOOOOOOOL
Tem gaijos que desistem por uma coisita de nada!
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