O homem-banana já foi um ‘’bon-vivant’’, um ‘’engatatão’’, um ‘’Zezé-Camarinha’’ em potência. O homem-banana antes de ser banana, não resiste a um bom rabo de saia, aliás nem é necessário que seja um bom rabo, basta que seja rabo.
Tudo é comestível.
Ao cair em cima duma mulher coronel o homem banana transforma-se assumindo então a sua postura ‘’bananal’’!!
Perante ela, adopta o ar de submisso, aceitando que ela é a sua dona, que a vontade dela é imperial. Faz-lhe (aparentemente) todas as vontades, para evitar discussões. Troca de amigos, muda de ideias, altera gostos, aceita de boca fechada todas as atitudes psicóticas da namorada, defende-se afirmando constantemente que a culpa não é dele. É sempre dos outros ou principalmente das outras.
O homem-banana afirma ser ingénuo e influenciável.
O que o leva a aceitar a posição de ‘’fêmea’’ submissa nesta relação de poder é que não é fácil de entender.
O sexo não é, já que frequentemente desabafa que sexo com a mulher-coronel só posição de papai e mamãe e olhe lá!!! Uma canzana está completamente fora de questão, oral e anal então, é assunto tabu!!!
Assim sendo procura ‘’outras’’. Sim, o homem-banana pula a cerca, continua a pular de cama em cama, de sofá em sofá em busca de sexo louco e selvagem e volta e meia é apanhado de calças em baixo pela mulher-coronel.
Nesta fase adopta a figura de ‘’cachorrinho’’ e põe as culpas na outra. Ele foi fraco, ela seduzi-o, ele ama-a profundamente e pede imensa desculpa, oferece flores, faz serenatas, envia sms’s fofos de 5 em 5 minutos até ser perdoado.
Às vezes a outra desgraçada, nem sabia que havia uma mulher-coronel, outras vezes sabia, mas não queria confusões, afinal o sexo com um homem-banana nem é assim tão bom!!
O Banana esse fica, aparentemente submisso, de cabeça baixa, aceitando humilhações, torturas psicológicas e às vezes até físicas, tudo pelo perdão da coronel.
Porquê?? Porquê se sujeita a isto, se afinal vai voltar a pular de cama em cama é que o mundo não consegue entender!!
A coronel essa, será encornada uma e outra vez mas a culpa será sempre da Outra, nunca tendo auto-estima para pôr um ponto final na relação.
É nestas alturas que o povo diz e com razão: Pelo menos só se estraga uma casa!